(tumbrl)
junto da janela do meu quarto nesta noite explodem silêncios por cima dos telhados. merdosos farois com farda teimam em propagandas electricas. escrevo com a imitação daquela erva que me lembras-te daquela noite mil vezes amada. consumimos os incensos lunares em todas as nossas celebrações. ainda ontem te beijava descalço e com o corpo por lavar. hoje nesta noite de tantas noites ofereço-me aos telhados ofereço-me aos laranjais alquimicos. aqui tenho fome de bálsamos verdadeiros como aquela erva que lembramos. vamos outra vez morrer com os bálsamos daquela erva. vamos. e no fim quando estiveres demasiado viva. canto-te aquele sonho. o tal...
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