sábado, 18 de junho de 2011

QUANDO PÃO SABE A MERDA



desci a rua vazia em direcção ao largo e ao café onde o toldo oscilava meio morto. havia gente com sérios sintomas politicos lá por dentro. entrei à procura de pessoas iguais por dentro e por fora e encontrei perfumadas lanças rombas à procura de sangue. é agora ou nunca diziam-me os caciques já caducos e os bufos analfabetos batiam barulhentas palmas com as alegrias certas de céus abertos-fechados. sim, depois da bebedeira que tão bem-vinda-aleluia foi mandei-os todos foder...agora...em cobardias plenas, vêm os anjos-bem vividos-ricos com os cadernos dos pecados mandar a malta para o inferno. que trsiteza de pensamento vos povoa essas tristes asas sem céu - gritamos nós os bebados a voar plenamente com a solene cerveja na mão...

plantei a semente da palavra
antes da cheia matar o meu gado
ensinei ao meu filho a lavra e a colheita
num terreno ao lado

zeca afonso

sexta-feira, 10 de junho de 2011

(Gerhard Richter)

domingo, 5 de junho de 2011

“What You see Might Not Be Real,” by Chen Wenling

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Death To Birth