sexta-feira, 14 de setembro de 2007

MIGUEL TORGA, UMA AURA DE TRANSCENDÊNCIA...



INSÓNIA


Só tu, musa anel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada
Do pôr do sol até à madrugada
O poeta indefeso até à madrugada
A ler um verso aceso
Na lampâda apagada

In Diário, vol. IX a XVI.

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