
INSÓNIA
Só tu, musa anel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada
Do pôr do sol até à madrugada
O poeta indefeso até à madrugada
A ler um verso aceso
Na lampâda apagada
In Diário, vol. IX a XVI.
este é o lugar dos odores lunares que as madrugadas febris projectam em telas meteóricas.